sábado, 19 de julho de 2025

TEMA 1: AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA - CAMINHOS DE MUDANÇA





INTRODUÇÃO  


No âmbito da análise do Tema 1Avaliação Pedagógica: Caminhos de Mudança, o meu grupo (Trio G) desenvolveu uma reflexão conjunta a partir dos textos de Jorge Pinto (2016) e David Boud (2020). O objetivo foi compreender a evolução histórica e conceptual da avaliação educacional, assim como os desafios e as propostas de inovação que se colocam hoje, em particular no ensino superior e em ambientes digitais.

A síntese que se segue resulta de um trabalho colaborativo e crítico, procurando articular os contributos teóricos dos dois autores com as exigências atuais de uma avaliação mais ética, participativa e formadora. Posteriormente, aprofundámos esta análise através do debate em fórum, o que nos permitiu confrontar ideias, levantar questões pertinentes e enriquecer a nossa compreensão sobre os modelos avaliativos discutidos.

Este exercício permitiu-nos, enquanto profissionais da educação, repensar o papel da avaliação como parte integrante do processo de ensino-aprendizagem e não apenas como instrumento de medição.



PRODUÇÃO DE GRUPO


 Ideias-chave e articulações entre os textos de Pinto (2016) e Boud (2020)



Imagem gerada pela IA ChatGPT - OpenAI

👉 Esta ilustração simboliza a transição da avaliação tradicional para práticas mais formativas, éticas e centradas no estudante, refletindo os principais contributos de Pinto (2016) e Boud (2020) sobre os desafios e caminhos de mudança na avaliação educacional.


👉 O texto que se segue resulta de uma análise crítica desenvolvida em grupo, no âmbito do Tema 1 – Avaliação Pedagógica: Caminhos de Mudança, e articula as perspetivas de Pinto (2016) e Boud (2020) sobre a evolução da avaliação educacional, destacando tensões, desafios e possibilidades de transformação.


A Evolução e os Desafios da Avaliação Educacional: Entre a Tradição e a Inovação

Pinto (2016) traçou o percurso histórico e teórico da avaliação com base em quatro gerações (Guba e Lincoln ,1989, como citado em Pinto, 2016): a primeira, como medida, privilegia testes padronizados e rankings; a segunda, como congruência, compara o desempenho dos alunos com objetivos e critérios claros; a terceira, como julgamento profissional, valoriza a interpretação do professor sobre os processos de aprendizagem; e a quarta, como processo social e interativo, integra diferentes atores educativos e enfatiza a avaliação como uma prática relacional, contextualizada e colaborativa.

O autor apresenta ainda três funções principais da avaliação - formativa, certificativa e seletiva/orientadora (Cardinet,1983, como citado em Pinto, 2016) - às quais acrescenta uma quarta, a informativa (Pinto, 2006, citado em Pinto, 2016). A função formativa regula o processo de ensino e aprendizagem; a certificativa atesta conhecimentos e competências; a seletiva/orientadora define trajetórias académicas e profissionais e a informativa, fornece pistas para ação pedagógica e apoio ao estudante.

Pinto (2016), articula as três dinâmicas pedagógicas de Houssaye (1993) associadas a diferentes lógicas de avaliação: no modelo “ensinar”, o foco recai sobre o professor e o conteúdo, com predominância da avaliação sumativa; no modelo “formar”, prioriza-se a relação professor-aluno, evidenciando a avaliação formativa; e no modelo “aprender”, dá-se ênfase à autonomia do aluno, implicando uma avaliação formadora. Pinto (2016) destaca que essas dinâmicas são moldadas pelas especificidades do contexto institucional e pelas culturas

avaliativas dominantes, evidenciando que a avaliação não é um processo neutro ou uniforme, mas sim influenciado por fatores sociais, históricos, éticos e pedagógicos.

Já Boud (2020) aprofunda a discussão sobre o futuro da avaliação no ensino superior evidenciando a transição de um modelo centrado na mera medição de resultados para uma abordagem orientada para a aprendizagem ao longo da vida. O autor introduz a ideia de avaliação sustentável, que envolve ativamente o estudante no processo, desenvolvendo a capacidade de autoavaliar o seu desempenho e de avaliar criticamente os percursos formativos em que está inserido, contribuindo para a melhoria contínua do seu próprio processo de aprendizagem e do sistema educativo como um todo.

Ambos os textos convergem na defesa de uma reconfiguração profunda da avaliação, que se posiciona como um instrumento pedagógico ao serviço da aprendizagem e da equidade. Pinto (2016) destaca a diversidade e coexistência de práticas avaliativas nas instituições; Boud (2020) insiste na necessidade de envolvimento ativo dos estudantes no planeamento, condução e análise da avaliação, desenvolvendo o seu julgamento crítico e autorregulação.

A tecnologia surge como um ponto de articulação relevante. Boud (2020) realça o seu potencial para personalizar a aprendizagem e criar ambientes avaliativos mais flexíveis, autênticos e interativos. Pinto (2016), embora sem foco específico na tecnologia, permite a necessidade de adaptação dos modelos avaliativos a novas realidades educativas. Ambos valorizam o feedback eficaz e as metodologias ativas, apontando a tecnologia como um instrumento potenciador, quando alinhado com finalidades pedagógicas.            

Em síntese, os dois autores propõem uma mudança de paradigma na avaliação educacional, que deve equilibrar rigor com flexibilidade, valorizar o contexto, promover a participação e assumir-se como uma ferramenta, ética inclusiva e orientada para o desenvolvimento global dos estudantes.


Abaixo,👇partilho o link de acesso ao texto produzido em coautoria no âmbito do trabalho de grupo: 🔗Trio G

 


                                                                   Imagem gerada pela IA ChatGPT - OpenAI

 

Avaliar para transformar implica repensar profundamente os propósitos da avaliação, reconhecendo o seu papel central na promoção de aprendizagens significativas e no desenvolvimento integral dos alunos.


CONTRIBUTOS DOS COLEGAS


Múltiplas leituras da Avaliação Pedagógica


Para além da reflexão produzida pelo nosso grupo, este primeiro momento de análise e debate no âmbito do Tema 1 – Avaliação Pedagógica: Caminhos de Mudança proporcionou também a leitura e o diálogo crítico com os contributos desenvolvidos por vários pares e um trio de colegas. Os textos produzidos resultam de um exercício de análise colaborativa dos autores Pinto (2016) e Boud (2020), e foram posteriormente partilhados no fórum da unidade curricular. Abaixo, ficam disponíveis os links diretos para cada uma das reflexões, possibilitando o acesso à diversidade de perspetivas e à riqueza do pensamento coletivo.

 

🔗 LINKS:

                   • Par A                                    • Par E

                 • Par B                                      Par F

                 • Par C                                   Par J

                     • Par D 

         

      

REFLEXÃO INDIVIDUAL A PARTIR DO DEBATE COLETIVO


                                                                    Imagem gerada pela IA ChatGPT - OpenAI

Refletir a avaliação: entre a tradição e a mudança


No seguimento das leituras realizadas (Pinto, 2006; Boud, 2020) e da reflexão partilhada em grupo, foram também promovidas trocas de ideias e comentários entre colegas no fórum da unidade curricular. Abaixo partilho os contributos que elaborei, integrando diferentes perspetivas e procurando valorizar o debate em torno dos desafios e caminhos de mudança na avaliação educacional.

As minhas intervenções no fórum sobre o Tema 1 permitiram-me revisitar criticamente os fundamentos da avaliação educacional, a partir das perspetivas de Pinto e Boud, mas também dialogar com os olhares dos colegas e repensar a avaliação no contexto atual. Como já sublinha Pinto (2006), ao discutir a evolução da avaliação, o seu papel não pode restringir-se à simples verificação de resultados: deve contribuir para melhorar os processos de ensino e aprendizagem, permitindo decisões informadas e intervenções pedagógicas ajustadas. Nesta linha, Boud reforça a ideia de que “la evaluación enmarca poderosamente cómo los estudiantes aprenden y qué es lo que logran. Es una de las influencias más significativas en la experiencia de los estudiantes en la educación superior y todo lo que ganan con ella” (2020, p. 4). Esta perspetiva convida-nos a recentrar a avaliação no essencial: as aprendizagens dos estudantes e a sua experiência transformadora no percurso educativo.

Com base nesta reflexão, questionei de que forma a avaliação pode efetivamente promover a autonomia e o envolvimento dos alunos, e não apenas classificá-los. Coloquei em debate a necessidade de uma avaliação mais formativa, participativa e alinhada com os contextos e os sujeitos envolvidos no processo. O conceito de “avaliação como uma prática social complexa” (Pinto, 2006) foi fundamental para sustentar esta visão, desafiando modelos padronizados e pouco dialógicos ainda muito presentes na realidade escolar.

Valorizei ainda os contributos dos colegas que salientaram a tensão entre avaliação formativa e sumativa, e as resistências que persistem na mudança de práticas. Reforcei a ideia de que mudar a avaliação implica também transformar conceções e culturas profissionais, num percurso que exige tempo, diálogo e apoio institucional. A avaliação deve ser compreendida como um processo contínuo de construção partilhada de sentido, e não apenas como um instrumento de registo ou decisão.

Estas interações e leituras desafiaram-me a pensar na avaliação como uma poderosa alavanca pedagógica. Ao refletir sobre a minha prática, reconheço a importância de criar espaços de escuta, de devolução significativa de feedback, e de corresponsabilização dos alunos na definição dos critérios e processos avaliativos. Avaliar, afinal, é também construir com e não apenas avaliar sobre.

 

 

PERCURSO REFLEXIVO

 

Avaliar para transformar: caminhos pessoais de mudança na educação

 

A abordagem ao Tema 1 – Avaliação Pedagógica: Caminhos de Mudança constituiu um verdadeiro exercício de revisitação crítica de conceitos, práticas e sentidos da avaliação no contexto educativo contemporâneo. Ao longo deste percurso, fui desafiada a reler a história da avaliação, a compreender a sua evolução epistemológica e a confrontar as suas finalidades tradicionais com novas exigências formativas, mais coerentes com os princípios da educação para a aprendizagem, da equidade e da inclusão.

A leitura dos textos de Jorge Pinto (2006) e de David Boud (2020) exigiu atenção e análise cuidadosa. Pinto trouxe-me uma perspetiva histórica fundamentada, permitindo compreender como as ideias sobre avaliação se foram transformando ao longo do tempo, muitas vezes sem reflexo imediato nas práticas. Já Boud despertou em mim uma consciência mais profunda sobre o impacto da avaliação na forma como os alunos aprendem e se envolvem com a aprendizagem – uma ideia que ecoou ao longo de todo o trabalho.

O trabalho em grupo foi, sem dúvida, uma mais-valia. A coautoria do texto "A Evolução e os Desafios da Avaliação Educacional: Entre a Tradição e a Inovação", realizado com Marília e Pâmella, exigiu diálogo, escuta, articulação de ideias e cedências mútuas – competências que considero tão importantes quanto o próprio conteúdo. A reflexão conjunta permitiu-nos criar um texto coeso, fundamentado, mas também impregnado da nossa vivência docente e das inquietações que nos atravessam.

A participação nos fóruns foi igualmente enriquecedora. Os comentários dos colegas e as nossas trocas reflexivas aprofundaram o debate e alargaram o meu entendimento sobre as práticas avaliativas em diferentes contextos. A diversidade de perspetivas funcionou como espelho e alavanca para repensar as minhas próprias opções pedagógicas, nomeadamente no que respeita à intencionalidade da avaliação, ao feedback formativo, à justiça avaliativa e à participação dos alunos nos processos de avaliação.

No plano pessoal, este tema levou-me a questionar mais profundamente a avaliação que pratico. Reconheço que, embora procure há muito uma abordagem formativa, ainda há em mim resquícios de modelos mais tradicionais e normativos. Esta consciência crítica é o primeiro passo para mudar. Como professora, levo comigo a convicção de que a avaliação pode, e deve, ser um processo ético, participativo e transformador, ao serviço da aprendizagem e do desenvolvimento integral dos alunos.

Autoavaliação: Considero que o meu percurso neste tema foi consistente e comprometido. Cumpri todas as tarefas propostas com rigor e dentro dos prazos estabelecidos, participei ativamente no trabalho de grupo e nos fóruns, procurando sempre contribuir de forma crítica e construtiva. Este envolvimento permitiu-me consolidar conceitos e aprofundar a reflexão sobre o papel da avaliação na minha prática docente. Sinto que evoluí na minha compreensão dos modelos e finalidades da avaliação pedagógica, e que este processo foi coerente com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular. Reconheço que o caminho é contínuo, mas saio desta etapa com maior consciência, clareza e motivação para transformar a minha prática avaliativa.



 REFERÊNCIAS


Boud, D. (2020). Retos en la reforma de la evaluación en educación superior: una mirada desde la lejanía. RELIEVE, 26(1), art. M3. http://doi.org/10.7203/relieve.26.1.17088


Pinto, J. (2016)"A avaliação em educação: Da linearidade dos usos à complexidade das práticas", in: L.Amante & I.Oliveira (coords) Avaliação das Aprendizagens: Perspetivas , contextos e práticas. Lisboa: Le@D, Universidade Aberta (3-40).http://hdl.handle.net/10400.26/21798 

 














































sexta-feira, 18 de julho de 2025

TEMA 4: MODELOS E DESENHO DE AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO ONLINE

 






AVALIAÇÃO EM EDUCAÇÃO ONLINE: 

ENTRE O RIGOR TEÓRICO E A APLICAÇÃO PRÁTICA


 

Introdução

Avaliar para transformar: esta frase, que tem vindo a acompanhar o meu percurso nesta unidade curricular, encontrou no Tema 4 uma concretização especialmente desafiante e significativa.

Partindo da análise de modelos teóricos robustos e exigentes, fomos desafiados a aplicar esses princípios ao desenho de um plano de avaliação para um módulo de formação online, com base nos textos orientadores fornecidos pela professora e num processo de trabalho colaborativo em grupo. Esta experiência exigiu um equilíbrio constante entre aprofundamento teórico e aplicabilidade prática, conciliando qualidade académica com viabilidade pedagógica.

Para apoiar a compreensão inicial dos modelos teóricos analisados, apresento de forma sintética as principais diferenças entre o PrACT e o ADDF:


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Imagem gerada por IA (ChatGPT)

Fase 1 – Leitura, análise e debate dos modelos teóricos

Durante esta fase inicial, e com base nos textos 1 e 2, indicados pela professora, aprofundei o estudo de dois modelos de avaliação complementares e teoricamente robustos. O modelo PrACT (Amante et al., 2017) ajudou-me a compreender a avaliação como uma prática situada, influenciada pela cultura organizacional, pelas experiências dos intervenientes e pelos contextos institucionais. Valoriza-se a centralidade da aprendizagem, a interação com os contextos digitais e o compromisso com a melhoria contínua da prática avaliativa.

Por sua vez, o modelo ADDF – Assessment Design Decisions Framework (Bearman et al., 2016) introduziu uma grelha de decisão centrada em quatro dimensões essenciais: Propósito, Recursos, Escala e Tempo. Este modelo permitiu-me problematizar decisões de design de avaliação que muitas vezes tomamos de forma implícita, e pensar em como tornar essas decisões mais conscientes, alinhadas com os contextos de formação online e com as necessidades dos formandos.

O debate no fórum foi particularmente significativo. A análise partilhada com as colegas Marília e Pâmella permitiu-nos traçar paralelismos e distinções entre os dois modelos: enquanto o PrACT enfatiza a dimensão contextual, cultural e ética da avaliação, o ADDF convida-nos a estruturar o processo de planeamento com foco em decisões práticas e pedagógicas. Este cruzamento de perspetivas levou-nos a refletir sobre como unir coerência formativa e flexibilidade contextual, e a preparar o caminho para a definição do nosso plano de avaliação. 

Esta primeira etapa foi, assim, mais do que uma leitura teórica: foi um exercício de confronto de ideias, de análise crítica e de diálogo académico, que consolidou o meu entendimento sobre a avaliação online como prática situada, reflexiva e intencional.

 

Fase 2 – Conceção e partilha do plano de avaliação em coautoria



Imagem gerada por IA (ChatGPT)

Com base no quadro teórico analisado na Fase 1, o meu grupo G concebeu o Plano de Avaliação do Módulo 5 – Avaliação Online, integrado no curso "Da ideia à ação – Design educacional aplicado ao ensino online". Este módulo incide sobre competências essenciais na educação online, como a conceção de rubricas, a planificação do feedback e a reflexão crítica sobre os processos avaliativos.

A matriz orientadora do plano foi adaptada do texto 3 (Amante & Oliveira, 2019), que serviu como guia estruturante para garantir coerência entre os objetivos do módulo, as atividades propostas e os instrumentos de avaliação. Procurámos promover uma avaliação formativa e participada, focada na aprendizagem e no desenvolvimento profissional dos formandos.

Recorremos aos textos 6 e 7 para fundamentar a seleção das estratégias de feedback e das rubricas utilizadas:

  • Texto 6: Fernandes (2021), que reforça a clareza, a acessibilidade e a validade dos critérios de avaliação;
  • Texto 7: Panadero & Johnson (2013), que discutem o potencial formativo das rubricas e o seu impacto no envolvimento dos estudante

O plano de avaliação foi concebido em coautoria com as minhas duas colegas de grupo, num processo colaborativo que combinou análise teórica, discussão pedagógica e aplicação prática dos referenciais estudados. A construção colaborativa foi um processo exigente, mas altamente enriquecedor: distribuiu-se o trabalho com equidade, articulando responsabilidades, experiências e ideias. Foram realizadas reuniões regulares, partilhadas versões intermédias do documento e debatidas opções com base nos referenciais teóricos. Esta dinâmica potenciou a qualidade do plano final e reforçou a aprendizagem coletiva. Senti que crescemos enquanto grupo e também enquanto agentes de mudança mais conscientes, capazes de desenhar propostas alinhadas com os princípios do eLearning transformador.


🔗 LINKS Grupo G:

        Plano de Avaliação (PDF)

     Curso na plataforma Moodle (“Da ideia à ação – Design educacional aplicado ao ensino online”)

       Apresentação no Canva (“Avaliação Online”)


De forma a consolidar o alinhamento entre teoria e prática, a seguinte tabela sistematiza os elementos estruturantes do plano de avaliação, a respetiva fundamentação teórica e o contributo específico de cada um para os objetivos pedagógicos do Módulo 5 – Avaliação Online. 

Imagem gerada por IA (ChatGPT)

O trabalho desenvolvido ao longo do Tema 4 consolidou a minha capacidade de conceber práticas avaliativas coerentes, fundamentadas teoricamente e verdadeiramente orientadas para a aprendizagem e o desenvolvimento dos formandos.


 Partilha colaborativa da turma

O trabalho desenvolvido ao longo do Tema 4 não se esgotou no plano do nosso grupo. O fórum final constituiu um espaço rico de reflexão e entreajuda, no qual cada grupo apresentou propostas distintas e bem fundamentadas, contribuindo para um olhar mais plural e crítico sobre o desenho da avaliação online.

Abaixo partilho os planos de avaliação elaborados colaborativamente pelos diferentes grupos, cujas abordagens complementares enriqueceram significativamente o processo coletivo de aprendizagem:

 

🔗 LINKS: 

                     Plano de Avaliação do Grupo A

                     Plano de Avaliação do Grupo B    

                     Plano de Avaliação do Grupo C 

                     Plano de Avaliação do Grupo D

                     Plano de Avaliação do Grupo J

 

Fase final – Discussão e melhoria

A partilha e o debate no Fórum A4 revelaram-se extremamente enriquecedores. Recebemos sugestões de melhoria muito pertinentes, que nos levaram a refletir sobre aspetos cruciais, como:

  • A acessibilidade dos instrumentos avaliativos face à diversidade dos formandos;
  • O equilíbrio entre estrutura e flexibilidade no feedback;
  • O grau de envolvimento dos formandos na definição dos critérios (dimensão participativa da avaliação).

Essas sugestões permitiram-nos ajustar o plano final, reforçando o seu caráter ético, inclusivo e formativo. Para além disso, a riqueza e a diversidade das propostas apresentadas pelos diferentes grupos constituíram uma verdadeira oportunidade de aprendizagem. O confronto de perspetivas ampliou o nosso entendimento sobre o design da avaliação online e permitiu-nos validar decisões, repensar opções e crescer enquanto agentes de mudança mais conscientes.



Reflexão crítica sobre o percurso




O trabalho desenvolvido no âmbito do Tema 4 constituiu um marco exigente, mas profundamente enriquecedor no meu percurso formativo. A exploração dos modelos teóricos PrACT (Amante et al., 2017) e ADDF (Bearman et al., 2016) obrigou-me a mergulhar em conceitos fundamentais da avaliação online, confrontando-me com a complexidade e, simultaneamente, com o potencial pedagógico de uma avaliação verdadeiramente situada, ética e formativa.

Para compreender estes modelos e os seus princípios estruturantes, foi necessário desenvolver um olhar analítico e criterioso, capaz de articular teoria e prática em coerência com os contextos digitais. Esta exigência traduziu-se na construção de um plano de avaliação realista e fundamentado, alinhado com os objetivos de aprendizagem de um módulo específico e com as necessidades dos formandos em ambientes online.

A experiência em grupo revelou-se particularmente valiosa. A colaboração com as colegas Marília e Pâmella potenciou a construção de conhecimento partilhado, o confronto de perspetivas e a negociação de ideias. As tarefas foram distribuídas de forma equitativa, mas todas contribuímos ativamente para a coesão e a profundidade do trabalho. As reuniões, as revisões conjuntas e a reflexão sobre os feedbacks recebidos permitiram-nos crescer enquanto grupo, mas também enquanto profissionais mais conscientes do que significa avaliar para aprender.

A fase de discussão no Fórum A4 foi outro ponto alto desta trajetória. A diversidade das propostas apresentadas pelos grupos, aliada à qualidade dos comentários recebidos, permitiu-me repensar opções, consolidar ideias e compreender de forma mais abrangente os desafios e as possibilidades da avaliação online. Senti-me valorizada neste processo coletivo de escuta e partilha, e esse reconhecimento mútuo foi, sem dúvida, uma mais-valia pedagógica e humana.

Tal como exprime uma máxima frequentemente partilhada no contexto educativo: “Avaliar é mais do que medir: é criar oportunidades para aprender, crescer e transformar.”

Este Tema 4 deu-me a oportunidade de viver esta premissa na prática. E é com essa consciência que sigo o meu percurso docente e formativo.


Autoavaliação

Este tema exigiu de mim compromisso, espírito crítico e uma forte capacidade de articular teoria e prática. Considero que evoluí significativamente na compreensão dos modelos de avaliação em eLearning e na capacidade de os aplicar de forma rigorosa, reflexiva e contextualizada. Aprofundei competências de análise pedagógica, planeamento avaliativo e trabalho colaborativo em ambientes digitais.

Considero que o meu desempenho nesta atividade foi bastante sólido e consistente, tanto na componente teórica como na prática. Participei de forma ativa e contribuí ativamente para o trabalho do grupo, assumindo um papel responsável e comprometido com a qualidade académica. Estou consciente de que devo continuar a evoluir e aprofundar a minha prática, sobretudo na criação de instrumentos de avaliação mais diversificados. Ainda assim, saio desta experiência com mais ferramentas, confiança e convicção para implementar práticas avaliativas que respeitem a diversidade, promovam aprendizagens significativas e estejam verdadeiramente ao serviço dos formandos. 

Termino este percurso mais preparada e convicta de que uma avaliação intencional, contextualizada e participada é condição essencial para uma pedagogia transformadora em ambientes digitais.

 


REFERÊNCIAS


Amante, L.; Oliveira, I.; Pereira, A. (2017). Cultura da Avaliação e Contextos Digitais de Aprendizagem: O modelo PrACT. In Revista Docência e Cibercultura. Vol.1, nº1. (135-150).

http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/re-doc/article/view/30912


Amante, L.; Oliveira, I. (2019). Avaliação e Feedback. Desafios Atuais. e-book,

MPV_Inovaç@o, Universidade Aberta: Lisboa 27 pp. ISBN 978-972-674-846-5

https://repositorioaberto.uab.pt/handle/10400.2/8419

 

Bearman, M.; Dawson, P.; Boud, B.; Bennett, S.; Hall, M. & Molloy.E. (2016). Support for assessment practice: developing the Assessment Design Decisions

Framework, Teaching in Higher Education.

DOI: 10.1080/13562517.2016.1160217https://shre.ink/84UN

 

Fernandes, D. (2021). Rubricas de Avaliação. Folha de apoio à formação - Projeto de Monitorização, Acompanhamento e Investigação em Avaliação Pedagógica (MAIA). Ministério da Educação/Direção-Geral da Educação

https://afc.dge.mec.pt/sites/default/files/2021-12/Folha%205_Rubricas%20de%20Avalia%C3%A7%C3%A3o.pdf

 

Panadero, E., & Johnson, A. (2013). The use of scoring rubrics for formative

assessment purposes revisited: A review. Educational Research Review, 9(0),

129- 144. doi:http://dx.doi.org/10.1016/j.edurev.2013.01.002 


TEMA 2: A AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO ONLINE

 




 

PERCURSO DE LEITURA: SÍNTESE DOS CAPÍTULOS DA OBRA

A leitura da obra Estratégias de Avaliação para a Aprendizagem Online, de Dianne Conrad e Jason Openo, constituiu um percurso desafiante e enriquecedor. Ao longo dos dez capítulos, fui aprofundando conceitos, refletindo sobre práticas e repensando o papel da avaliação no contexto do eLearning. Os resumos que se seguem procuram sintetizar, de forma acessível e crítica, os principais contributos de cada capítulo.



Avaliar para Aprender: repensar a avaliação na era digital

CAPÍTULO 1  Visão Geral: uma estrutura para a avaliação na aprendizagem online

Num tempo em que a aprendizagem online se torna uma componente incontornável da educação superior, este capítulo inicial traça os contornos de uma nova visão para a avaliação digital, sublinhando a sua complexidade, impacto emocional e centralidade na experiência de aprendizagem.

A obra parte do pressuposto de que avaliar é mais do que medir, é promover aprendizagens significativas. No contexto online, esta missão torna-se ainda mais desafiante e urgente. A crescente presença de estudantes adultos, a pressão para demonstrar resultados de aprendizagem e as exigências de qualidade no ensino superior exigem modelos de avaliação mais autênticos, que reflitam o mundo real e estimulem o pensamento crítico, a colaboração e a criatividade.

Destaca-se a transição de uma avaliação centrada no produto (exames, notas) para uma avaliação centrada no processo, com enfoque formativo e com forte componente de feedback. Esta mudança requer não só estratégias pedagógicas sólidas, mas também um olhar crítico sobre os contextos institucionais, sociais e tecnológicos que moldam a educação online.

O capítulo sublinha ainda a importância das Comunidades de Investigação (CoI) como suporte teórico-pedagógico para a avaliação significativa no online, onde a interação, o diálogo e a presença docente se articulam para criar ambientes ricos e implicados na aprendizagem.

Por fim, são discutidas as diferenças entre assessment e evaluation, a tensão entre avaliação formativa e somativa, e o papel que ambas podem desempenhar, desde que integradas de forma coerente no ciclo da aprendizagem. Neste quadro, a avaliação deixa de ser um simples auditor do conhecimento e assume-se como parceira ativa da motivação e do desenvolvimento pessoal e académico dos estudantes.

Este capítulo é, pois, um convite à (re)invenção da avaliação: mais humana, mais pedagógica e mais alinhada com os desafios e possibilidades da educação aberta, digital e inclusiva.

👉 🔗Infográfico do capítulo 1 elaborado por Rui Pires | Rui Rodrigues  


Aprendizagem online com ADN da educação de adultos

CAPÍTULO 2  ― A contribuição dos Princípios da Educação de Adultos para a

Aprendizagem e a Avaliação Online

Neste segundo capítulo, os autores traçam uma ponte essencial entre os princípios da educação de adultos e as práticas contemporâneas de aprendizagem e avaliação online, mostrando que o e-learning, longe de ser apenas um produto tecnológico, herda uma profunda tradição pedagógica centrada na autonomia, na experiência e na justiça social. 

Ao revisitarem o pensamento de autores como Lindeman, Knowles ou Spencer, o capítulo defende que a aprendizagem na idade adulta é um processo contínuo, intencional e marcado por finalidades que vão do desenvolvimento pessoal à transformação social. Esta herança pedagógica revela-se particularmente pertinente no contexto digital, onde se valorizam princípios como autodireção, relevância, aplicabilidade imediata e respeito pela experiência dos alunos.

Os pressupostos andragógicos de Knowles, incluindo a prontidão para aprender, a valorização da experiência prévia e a orientação para a aplicação prática, alinham-se de forma clara com os formatos assíncronos, flexíveis e colaborativos que caracterizam a aprendizagem online. Esta sinergia entre educação de adultos e EaD (educação a distância) mostra que o design pedagógico deve priorizar escolhas significativas, diversidade de caminhos e construção de sentido, e não apenas a transmissão de conteúdos.

O capítulo reforça ainda a importância da justiça e da autenticidade na avaliação, alertando para o risco de confundir autonomia com abandono. O papel do docente mantém-se ativo e essencial, como facilitador e mediador de aprendizagens relevantes e contextualizadas.

Conclui-se que a aprendizagem online bem desenhada não é apenas filha da educação de adultos, é também sua herdeira ética e pedagógica, exigindo-nos um compromisso com o respeito pelo outro, pela diversidade de percursos e pela construção coletiva de conhecimento.

 👉 🔗Infográfico do capítulo 2 elaborado por Andréa Veiga | Magna Lourenço



Avaliação: entre o que fazemos e no que acreditamos

CAPÍTULO 3  Em que você acredita? A importância das crenças sobre nsino e aprendizagem na avaliação online

Neste capítulo, Conrad e Openo desafiam-nos a olhar para a avaliação online não apenas como uma prática técnica, mas como um reflexo profundo das crenças, valores e pressupostos do professor. O que acreditamos sobre a aprendizagem, o papel do estudante e o propósito da avaliação determina, em última instância, como desenhamos e implementamos as nossas práticas avaliativas.

O texto parte da constatação de que as crenças orientam as decisões pedagógicas, muitas vezes de forma inconsciente. A partir de exemplos reais, os autores demonstram como a tensão entre avaliação formativa e somativa, a preferência por testes ou por projetos, ou ainda o uso (ou não) do feedback, revela uma visão particular de ensino, aprendizagem e relação pedagógica.

Assumir esta consciência implica colocar-se enquanto docente num processo contínuo de autorreflexão e coerência ética. Isto é particularmente importante no ensino online, onde as decisões sobre o que avaliar, como avaliar e com que finalidade exigem intencionalidade, consistência e transparência.

O capítulo propõe que as práticas avaliativas sejam fundamentadas em convicções pedagógicas sólidas, sustentadas por evidências e abertas à crítica. A avaliação online, longe de ser um campo neutro, deve ser habitada por escolhas conscientes, orientadas por valores como a equidade, a aprendizagem significativa e a participação ativa dos estudantes.

Assim, mais do que adaptar velhas práticas a novos ambientes, é essencial repensar o próprio sentido da avaliação, começando pela pergunta-chave: em que acreditamos, enquanto professores, quando avaliamos?

 👉🔗Infográfico do capítulo 3 elaborado por Rafael Vieira

 

    Avaliação com sentido: autenticidade e envolvimento como  critérios de qualidade

CAPÍTULO 4  Autenticidade e engajamento: a questão da qualidade na avaliação

Neste capítulo, Conrad e Openo defendem que avaliar com qualidade em contextos online implica ir além da eficácia técnica e centrar-se na autenticidade das tarefas e no engajamento dos estudantes. A avaliação não deve ser apenas funcional ou eficiente, mas significativa, ética e transformadora.

A autenticidade é entendida como a proximidade entre a tarefa de avaliação e o mundo real, promovendo aprendizagens relevantes, transferíveis e ligadas à experiência dos alunos. Uma avaliação autêntica permite que o estudante aplique conhecimentos de forma criativa e reflexiva, ultrapassando a simples reprodução de conteúdos.

Por sua vez, o engajamento é visto como um indicador de qualidade pedagógica. Quando a avaliação estimula a motivação, a autonomia e o envolvimento ativo dos estudantes, ela torna-se parte integrante do processo de aprender, e não um momento isolado de verificação.

Os autores alertam, no entanto, para o facto de que a autenticidade e o engajamento não são garantidos pela modalidade online em si, mas dependem do design pedagógico, das intenções do professor e da abertura à participação dos estudantes no próprio processo avaliativo.

Conclui-se que uma avaliação de qualidade em eLearning deve ser:

  • Relevante para a vida e os contextos dos estudantes;
  • Desafiadora, mas acessível;
  •  Dialogante, promovendo feedback construtivo;
  • Alinhada com os objetivos da aprendizagem e com valores educativos claros.

·   Avaliar com autenticidade e promover o envolvimento não são luxos, mas exigências éticas e pedagógicas de uma educação online verdadeiramente centrada no estudante.

 👉 🔗Infográfico do capítulo 4 elaborado por Maria Silva | Marília Lopes | Pâmella Santos


No âmbito da análise do Capítulo 4 da obra Estratégias de Avaliação para a Aprendizagem Online, o nosso grupo (Maria Silva, Marília Lopes e Pâmella Santos) elaborou uma infografia como forma de aprofundar os principais contributos do capítulo e representar visualmente os seus conceitos-chave. Esta criação centrou-se, sobretudo, na autenticidade e no envolvimento dos estudantes como pilares essenciais de uma avaliação de qualidade em contextos digitais.


INFOGRAFIA DO GRUPO


 Capítulo 4: Autenticidade e engajamento: a questão da qualidade na avaliação 




Análise Temática da Infografia 

Avaliação autêntica

Capítulo 4  Autenticidade e engajamento: a questão da qualidade na avaliação


A leitura do capítulo 4 da obra Estratégias de Avaliação para a Aprendizagem Online, de Dianne Conrad e Jason Openo (2018), permitiu-nos aprofundar o conceito de avaliação autêntica, refletindo sobre o seu potencial transformador no ensino online. A infografia elaborada pelo nosso grupo traduz visualmente os principais conceitos do capítulo, centrado na importância de uma avaliação envolvente, situada e orientada para contextos reais. A seguir, apresento uma análise crítica das secções organizadas na infografia:

1. O que é Avaliação Autêntica?

A infografia inicia com uma definição clara e acessível: avaliação autêntica é aquela que relaciona o conteúdo aprendido com situações do mundo real. Esta conceção, inspirada nos autores, realça a relevância das tarefas aplicadas, complexas e com significado pessoal. A abordagem evidencia a transição de uma lógica classificatória para uma lógica formativa e transformadora.

2. Benefícios para Alunos, Docentes e Instituições

Esta secção destaca, com equilíbrio, os ganhos que cada ator educativo pode obter:

  • Os alunos são desafiados a aplicar conhecimentos, desenvolver competências e tomar decisões com autonomia.
  • Os docentes atuam como mediadores críticos do processo, desenhando experiências de aprendizagem envolventes.
  • As instituições ganham em credibilidade e inovação pedagógica, alinhando-se com valores de equidade e relevância social.

3. Atividades Autênticas e suas Características

Esta parte identifica exemplos concretos de tarefas autênticas, como projetos, debates ou resolução de problemas reais, e enumera os princípios que as tornam significativas: pertinência, desafio, feedback formativo, conexão com o mundo real. É um contributo valioso para a operacionalização da teoria na prática pedagógica.

4. Fundamentos Teóricos

Com base em autores como Jon Mueller e em teorias como o Construtivismo e a Sociointeracionista, esta secção ancora as ideias da avaliação autêntica em quadros teóricos sólidos. O destaque para a aprendizagem significativa, contextualizada e participativa dá suporte à proposta prática da infografia, reforçando o seu valor académico.

5. Ferramentas de Suporte

Aqui são apresentados exemplos de instrumentos concretos que permitem a implementação da avaliação autêntica: rubricas, e-portfólios, feedback dialogado, auto e coavaliação, entre outros. Esta secção é especialmente útil para professores que procuram estratégias práticas e eficazes para aplicar os princípios do capítulo.

6. Cinco Dimensões para uma Avaliação Autêntica

Na parte inferior da infografia, a síntese das cinco dimensões, vida real, criticidade, colaboração, comunicação e ética, funciona como uma bússola pedagógica. Cada dimensão está associada a práticas concretas, ancorando a avaliação nos valores que sustentam a educação online de qualidade.

Considerações Finais

A infografia do nosso grupo não apenas resume o capítulo, mas interpreta visualmente os seus conceitos centrais com criatividade, rigor e intencionalidade pedagógica. A seleção das cores, ícones e ilustrações reforça o caráter positivo, humano e reflexivo da avaliação autêntica, destacando o seu papel na construção de aprendizagens com sentido e propósito.


👉 Clique 🔗aqui para ver a infografia completa do grupo. 

 

 Portfólios: aprender, refletir, avaliar

CAPÍTULO 5 ― Avaliação utilizando portfólios eletrônicos, diários, projetos, e trabalhos em grupo 

Este capítulo explora o uso dos portfólios digitais como estratégia de avaliação no ensino online, sublinhando o seu potencial para promover aprendizagens profundas, reflexivas e personalizadas. Mais do que uma mera coleção de tarefas, o portfólio é apresentado como um espaço de construção de sentido, onde o estudante assume um papel ativo na sua aprendizagem.

Conrad e Openo defendem que o portfólio:

  • Documenta o progresso ao longo do tempo;
  • Favorece a metacognição, incentivando o estudante a refletir sobre o que aprendeu e como aprendeu;
  • Integra diferentes formas de evidência, desde textos e imagens a vídeos e projetos colaborativos;
  • Promove a autoria e a agência do estudante, ao permitir escolhas sobre o que incluir e como apresentar.

A avaliação por portfólio, quando bem orientada, contribui para o desenvolvimento de competências como a autonomia, a autoavaliação, o pensamento crítico e a comunicação multimodal. Para isso, é essencial que os critérios de avaliação sejam claros, consistentes e negociados, e que haja feedback contínuo e dialogado.

O capítulo também alerta para os desafios desta abordagem:

  • A exigência de tempo para estudantes e docentes;
  • A necessidade de literacia digital e orientação pedagógica;
  • A importância de alinhar o portfólio com os objetivos da aprendizagem e com a filosofia do curso.

Conclui-se que avaliar através de portfólios é uma forma coerente com os princípios da educação online centrada no estudante, ao valorizar o processo, a identidade e a voz de quem aprende. Trata-se de uma avaliação formativa, reflexiva e ética, que liga avaliação e aprendizagem de forma indissociável.


👉 🔗Infográfico do capítulo 5 elaborado por Isabela Castellani | Marta Gingeira 

 

      Avaliação em tempos de abertura: para além dos muros da escola

CAPÍTULO 6 ― A era do "aberto": avaliações alternativas, aprendizagem flexível, badges e acreditação

Neste capítulo provocador, Conrad e Openo convidam-nos a refletir sobre o impacto da educação aberta na forma como concebemos e praticamos a avaliação no ensino online. A chamada "era do aberto" é marcada por movimentos como os Recursos Educacionais Abertos (REA), as licenças abertas e os cursos online massivos e abertos (MOOC), que desafiam as estruturas tradicionais do ensino formal.

Neste novo cenário, a avaliação aberta emerge como resposta às exigências de:

Maior transparência nos critérios de avaliação;

Maior envolvimento dos estudantes na definição das suas trajetórias de aprendizagem;

Partilha pública e colaborativa dos resultados da aprendizagem, como prática ética e pedagógica.

A avaliação aberta valoriza produtos como blogs, podcasts, vídeos, apresentações públicas ou projetos colaborativos partilhados em ambientes digitais. Mais do que medir competências de forma fechada, esta abordagem promove autoria, relevância social e impacto real, ligando a aprendizagem ao mundo.

Contudo, os autores alertam para os desafios e tensões desta nova lógica:

Como garantir rigor e equidade na avaliação pública?

Como articular o feedback individualizado com produtos que têm visibilidade global?

Que papel cabe ao professor como avaliador e curador de aprendizagens em rede?

A resposta, segundo os autores, passa por um equilíbrio entre abertura e estrutura, entre liberdade e responsabilidade. O docente deixa de ser apenas transmissor de conhecimento e torna-se um facilitador de processos de aprendizagem abertos, éticos e significativos.

Em suma, este capítulo aponta para uma avaliação com espírito aberto, que valoriza a coautoria, a aprendizagem ao longo da vida e a construção colaborativa de conhecimento, pilares de uma educação verdadeiramente transformadora.


👉 🔗Infográfico do capítulo 6 elaborado por Djamila Baroni | Eliana Magalhães


     Avaliação com propósito: planeamento autêntico para a    aprendizagem online

CAPÍTULO 7 ― Planejando uma estratégia de avaliação - autenticamente

Neste capítulo, Conrad e Openo oferecem uma perspetiva prática e crítica sobre o planeamento estratégico da avaliação no ensino online, defendendo que a coerência, a intencionalidade e a autenticidade são pilares fundamentais para uma avaliação de qualidade.

O capítulo propõe que o processo de avaliação deve ser:

  • Planeado desde o início, articulado com os objetivos de aprendizagem e com as atividades propostas;
  • Autêntico, no sentido de promover tarefas relevantes, contextualizadas e transferíveis para o mundo real;
  • Transparente e comunicável, permitindo que estudantes compreendam os critérios, os objetivos e o valor do que estão a realizar.

Os autores apresentam uma abordagem estruturada que integra:

  1. Diagnóstico e planeamento – clarificar propósitos, identificar o que se pretende avaliar e como;
  2. Implementação e acompanhamento – garantir que as estratégias avaliativas respeitam a diversidade, promovem o engajamento e oferecem feedback significativo;
  3. Revisão e melhoria contínua – avaliar a própria avaliação, com base na reflexão crítica, na escuta aos estudantes e na análise dos resultados.

Neste modelo, o professor é convidado a ser um designer de experiências de aprendizagem, e não apenas um aplicador de instrumentos avaliativos. Avaliar autenticamente é planear com rigor, mas também com empatia e abertura à complexidade do aprender online.

O capítulo conclui sublinhando que a avaliação online não é um apêndice da pedagogia, mas a sua própria expressão. Planeá-la de forma autêntica é garantir que o processo de ensinar e aprender se torna mais humano, mais justo e mais significativo.


👉 🔗Infográfico do capítulo 7 elaborado por Célia Ferreira | Pedro Vasconcelos

 


 Avaliação em tempos de mudança: flexível, invertida e                            hibrida                                     

     CAPÍTULO 8 ―  Flexível, invertida e híbrida: tecnologias e novas possibilidades na aprendizagem e na avaliação 

O oitavo capítulo aborda os modelos pedagógicos emergentes no ensino online, aprendizagem flexível, sala de aula invertida e pedagogia híbrida, e analisa o impacto destas abordagens na forma como avaliamos. Conrad e Openo defendem que a avaliação, tal como o ensino, precisa de se reinventar para responder à complexidade, diversidade e dinamicidade da educação contemporânea.

A aprendizagem flexível valoriza o ritmo e os contextos dos estudantes, promovendo percursos personalizados e autônomos. Neste cenário, a avaliação deve ser igualmente adaptável, contínua e sensível às trajetórias individuais.

A sala de aula invertida reorganiza o tempo e os papéis: conteúdos são explorados antes dos encontros síncronos, reservando estes para atividades interativas e aplicadas. Esta estrutura exige uma avaliação centrada na participação, na resolução de problemas e na colaboração, com forte componente formativa.

Já a abordagem híbrida integra ambientes presenciais e virtuais, formais e informais, exigindo avaliações multifacetadas, integradoras e autênticas. Trata-se de avaliar não apenas o “quê” do conhecimento, mas também o “como”, o “onde” e o “porquê” da aprendizagem.

O capítulo propõe ainda que:

A avaliação em ambientes flexíveis deve ser negociada e partilhada;

Os estudantes devem ser coparticipantes na construção dos critérios e na análise do seu desempenho;

A tecnologia deve ser aliada para diversificar formatos e promover feedback ágil e personalizado.

Conclui-se que avaliar em contextos flexíveis, invertidos e híbridos implica reconhecer a centralidade da experiência do estudante e assumir a avaliação como um processo pedagógico vivo, co-construído e orientado para a transformação.


👉  🔗Infográfico do capítulo 8 elaborado por Marisa Ferreira | Rosa Gaspar


     Autoavaliação: espelho da aprendizagem crítica e reflexiva

CAPÍTULO 9 ― Algumas palavras sobre autoavaliação

Neste capítulo final, Conrad e Openo exploram a autoavaliação como prática pedagógica essencial para a aprendizagem crítica e autodirigida. Embora frequentemente subvalorizada, a autoavaliação, quando bem enquadrada, potencia o pensamento crítico, a metacognição e a autonomia dos estudantes, especialmente em contextos online.Os autores destacam que a autoavaliação:

  • Deve ser planeada e orientada, com critérios claros e suporte contínuo;
  • Não substitui a avaliação formal, mas complementa-a enquanto estratégia formativa;
  • Promove competências cognitivas de alto nível, como a análise, síntese e avaliação, alinhadas com a Taxonomia de Bloom.

Num ambiente construtivista, a autoavaliação:

  • Potencia o envolvimento ativo e a reflexão sobre o próprio percurso;
  • Deve estar integrada no plano de avaliação do curso e ser acompanhada de feedback formativo;
  • Pode ser realizada através de diários reflexivos, questionários com devolutiva ou fóruns de discussão, adaptados ao contexto online.

Apesar das suas fragilidades naturais, como a subjetividade ou a dificuldade em avaliar-se com rigor, os autores concluem que, em cursos avançados e com orientação adequada, a autoavaliação pode ser uma ferramenta poderosa de desenvolvimento pessoal e académico.

Conrad e Openo convidam-nos, assim, a reconhecer a complexidade da autoavaliação, mas também o seu valor enquanto espelho de uma aprendizagem consciente, crítica e transformadora.


👉 🔗Infográfico do capítulo 9 elaborado por Eduardo Santos | João Silva | Maria Videira

 

     Avaliar online: um compromisso com a qualidade, a ética e a ação

CAPÍTULO 10 ― Concluindo


O capítulo final do livro reúne os principais princípios debatidos ao longo da obra, reafirmando que uma avaliação online eficaz não se constrói apenas com instrumentos ou tecnologia, mas com base em valores pedagógicos sólidos, compromisso ético e planeamento viável.

Conrad e Openo sublinham três dimensões fundamentais para avaliar com qualidade:

  1. Qualidade pedagógica: implica intencionalidade, alinhamento com os objetivos de aprendizagem, relevância das tarefas e coerência metodológica. Avaliar bem é ensinar bem.
  2. Ética avaliativa: exige respeito pela diversidade dos estudantes, transparência nos critérios, justiça na correção e sensibilidade às desigualdades digitais e sociais. A avaliação é um ato relacional e político.
  3. Viabilidade: significa desenhar estratégias que sejam exequíveis tanto para docentes como para discentes, em termos de tempo, recursos, literacia digital e sustentabilidade pedagógica.

O texto defende que a avaliação online deve ser entendida como uma oportunidade para repensar práticas tradicionais, colocar o foco na aprendizagem e construir uma cultura de melhoria contínua. O papel do professor é reconfigurado: de julgador para mentor, facilitador e designer de experiências autênticas e inclusivas.

Em suma, avaliar online é mais do que adaptar formatos, é assumir um compromisso transformador com a qualidade, a ética e a aprendizagem significativa num mundo em constante mudança.


👉 🔗Infográfico do capítulo 10 elaborado por Eduardo Santos | João Silva | Maria Videira

 


DA TEORIA À IMAGEM: INFOGRAFIAS DOS CAPÍTULOS



  Nota: Ao longo da leitura dos dez capítulos, foram sendo produzidas infografias que traduzem visualmente os principais conceitos abordados. O documento final, está acessível no Padlet coletivo abaixo👇ou no QR code, e reúne todas essas produções de forma integrada e interativa.


🔗Documento conjunto final - Padlet



SINTESE FINAL: AVALIAR EM ELEARNING


A partir da leitura crítica dos dez capítulos que compõem a obra Estratégias de Avaliação para a Aprendizagem Online, procuro, nesta síntese final, refletir sobre os principais contributos teóricos e práticos que este percurso me proporcionou.


Avaliar em eLearning: um percurso entre princípios, práticas e possibilidades

 

Ao longo da leitura dos dez capítulos da obra Estratégias de Avaliação para a Aprendizagem Online, de Dianne Conrad e Jason Openo, fui convidada a repensar a avaliação para além da sua função tradicional de medir desempenhos. O que os autores nos propõem é uma verdadeira reconceptualização da avaliação: ética, participativa, crítica, situada e ancorada em valores pedagógicos sólidos.

Desde a visão geral apresentada no capítulo 1, compreendi que avaliar online é muito mais do que transpor testes e classificações para o digital. Trata-se de (re)pensar o papel da avaliação no processo de aprendizagem, reconhecendo o contexto específico do eLearning e a necessidade de coerência entre intencionalidade pedagógica, design instrucional e avaliação.

No capítulo 2, os princípios da Educação Aberta e da aprendizagem ao longo da vida reforçaram a ideia de que a avaliação deve ser inclusiva, centrada no estudante e promotora de autonomia. A abordagem flexível, acessível e ética revela-se fundamental para lidar com a diversidade dos públicos em contextos digitais.

À medida que avancei para os capítulos seguintes, compreendi que avaliar é também acreditar, como nos diz o capítulo 3 , ou seja, confiar nos estudantes, na sua capacidade de autorregulação e construção de saberes. Avaliar bem exige relacionalidade, escuta e empatia, contrariando práticas normativas e descontextualizadas.

O capítulo 4, centrado na autenticidade e no engajamento, trouxe-me uma visão da avaliação como experiência significativa e situada, conectada com a realidade dos aprendentes. O desafio de criar avaliações relevantes, motivadoras e ancoradas em contextos reais ressoou fortemente com a minha prática docente.

Ao longo do livro, fui também confrontada com instrumentos concretos, como os portfólios (cap. 5), que valorizam o processo e a progressão da aprendizagem, e com a importância de integrar as dimensões flexível, invertida e híbrida da educação online (cap. 8), onde a avaliação precisa de acompanhar modelos pedagógicos emergentes.

Os capítulos 6 e 7 abriram espaço à reflexão sobre a era do “aberto”, a mediação tecnológica e a necessidade de planeamento estratégico da avaliação, um equilíbrio entre rigor, criatividade e viabilidade. Já o capítulo 9, sobre autoavaliação, relembrou-me que aprender a avaliar-se é, talvez, uma das competências mais valiosas a desenvolver em qualquer nível de ensino.

Por fim, no capítulo 10, os autores sintetizam com clareza que avaliar online exige mais do que domínio técnico: exige compromisso com a qualidade, ética e viabilidade das práticas, num contexto em constante transformação.

Chego ao fim desta leitura com a certeza de que avaliar é um ato pedagógico e ético profundo, que deve ser desenhado com intencionalidade, humanidade e consciência crítica. Esta viagem pelos dez capítulos foi também uma viagem pela minha própria prática e pelas possibilidades de construir uma avaliação mais justa, participativa e transformadora.


PERCURSO REFLEXIVO

Avaliação em Educação Online: Aprendizagens, Desafios e Crescimento Pessoal

Ao longo das últimas semanas, mergulhei de forma crítica e colaborativa na temática desafiante da avaliação na educação online, percorrendo os dez capítulos da obra Estratégias de Avaliação para a Aprendizagem Online, de Dianne Conrad e Jason Openo. Esta leitura foi não só estruturante do conhecimento teórico, mas também transformadora da minha visão enquanto docente, aprendente e membro de uma comunidade académica.

Durante este percurso, fui convidada a refletir profundamente sobre os princípios da avaliação autêntica, participativa e situada, reconhecendo o seu papel essencial no desenho de experiências de aprendizagem verdadeiramente significativas. Para isso, foi necessário compreender fundamentos da educação de adultos, princípios da avaliação formativa, modelos de feedback, estratégias diferenciadas e até os desafios colocados pelas tecnologias abertas. Foi um caminho exigente, mas intelectualmente estimulante.

A leitura crítica de cada capítulo foi acompanhada por uma atividade criativa: a elaboração de resumos e infografias, que exigiram capacidade de síntese, clareza de raciocínio e seleção dos conceitos-chave. Esta prática visual de organização do pensamento trouxe-me benefícios claros ao nível da consolidação da aprendizagem e do desenvolvimento de competências de comunicação pedagógica.

Destaco como momento especialmente significativo a colaboração no grupo que trabalhou o Capítulo 4, dedicado à avaliação autêntica e ao envolvimento dos estudantes. A dinâmica de grupo foi positiva, com partilha de ideias, distribuição equilibrada de tarefas e sentido de responsabilidade conjunta. Trabalhar em equipa permitiu-me alargar o meu olhar, aprender com os estilos e experiências das colegas, e reforçar a minha confiança no trabalho colaborativo em ambientes digitais. Ao mesmo tempo, foi necessário gerir o tempo, negociar ideias e assumir compromissos, o que reforçou a minha autonomia, empatia e espírito crítico.

Em termos de autoavaliação, considero que cumpri de forma rigorosa e empenhada os objetivos propostos: li e analisei cada capítulo, sintetizei os conteúdos com clareza, elaborei materiais de apoio relevantes e participei ativamente na produção coletiva da infografia do nosso grupo. Reforcei a minha capacidade de escrita académica, melhorei as minhas competências digitais e aprofundei o entendimento sobre os modelos de avaliação mais adequados ao eLearning, sem nunca perder de vista os princípios da inclusão, da justiça e da centralidade do estudante.

Por fim, este percurso teve também um impacto pessoal: levou-me a questionar práticas sedimentadas, a valorizar a intencionalidade das decisões avaliativas e a reconhecer a importância de criar ambientes de aprendizagem mais inclusivos, dialogantes e orientados para o crescimento. Foi uma experiência intelectualmente exigente, mas profundamente enriquecedora, que me devolve uma visão mais lúcida, crítica e propositiva sobre a avaliação em ambientes digitais.


Autoavaliação: Este segundo tema desafiou-me a articular teoria, prática e expressão visual de forma integrada. Sinto que me envolvi de forma crítica e criativa em todas as etapas, com especial atenção ao rigor conceptual, à colaboração eficaz e à intencionalidade pedagógica das tarefas realizadas. O processo ajudou-me a consolidar uma abordagem mais consciente e coerente da avaliação em contextos digitais, levando-me a repensar estratégias que favoreçam a participação ativa, a autenticidade das tarefas e a centralidade dos estudantes. Encerro este ciclo com maior confiança e clareza quanto à minha capacidade de desenhar práticas avaliativas alinhadas com os princípios do eLearning transformador.



REFERÊNCIAS

Conrad, D., & Openo, J. (2019). Estratégias de avaliação para a aprendizagem online (J. Mattar, D. W. A. Duarte, C. C. de Lima & J. da S. Nunes, Trads.; J. Mattar, Ed.). Artesanato Educacional. (Trabalho original publicado em 2018)

https://read.aupress.ca/projects/assessment-strategies-for-online-learning/resource/portuguese-translation-estrategias-de-avaliacao-para-aprendizagem-online


Conrad, D.; Openo, J. (2018) Assessment Strategies for Online  Learning Engagement and  Authenticity.  AU Press, Athabasca University doi: 10.15215/aupress/9781771992329.01

https://www.aupress.ca/books/120279-assessment-strategies-for-online-learning/





TEMA 1: AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA - CAMINHOS DE MUDANÇA

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